quinta-feira, 20 de maio de 2010

DECO Proteste

É uma associação de defesa de consumidor ou uma acção de persuasão subliminar?

Isto dos ciclos é bem capaz de ser verdade, caraças


Já dizia aquele cabeludo mal encarado que andava como afta na boca do Cunhal, de fonético braço dado com outra vesícula irritante chamada Lenine, que a história se vai repetindo, num movimento inelutável. É capaz de haver algum acerto nisto. Muda apenas a escala. As coisas não ficam na mesma. Incham. Agora, o cavalo é a Grécia toda e a vítima um continente inteiro.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Escarro, ranho e aliteratura

O Cocó anda sempre a ruminar estas ideias... e quase sempre tem razão. E di-lo chamando os bois pelos nomes. Escarro é exactamente isso. Uma expressão que não habita a literatura, o que faz deste nosso blog aliterato, posto que em três posts seguidos a palavra que não devia sê-lo pontifica. Selada pela nossa insistência nela, aprofundamos o hiato que nos separa de tudo. De todos. Já aliterato, não. Tresanda a erudição. Neológica, compósita e proposital.
Mas há, apesar de tudo, uma diferença entre o escarro e o ranho, Cocó. Como as licenciaturas que para aí pululam. Todas aparentemente iguais na sua excreção, mas com uma diferença: a saída. Para o rendimento social de inserção umas, para o subsídio de desemprego outras. Mas é, ainda assim, uma diferença. Como as há na heráldica. Ainda que se confundam no bas-fond de uma garganta funda, as mucosas sub judice têm saídas diversas. Cavidade oral o primeiro, fossas nasais o segundo. E por um segundo, achei que, primeiro, nos iríamos ocupar, nós, os do blog, das coisas do espírito. Mas não. Falemos de nhanha, inspirados pelos nossos queridos comentadores.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Este blog é um escarro

Disse um comentador no post anterior. E quem sou eu para o contrariar? Escarro é uma daquelas palavras que nunca soará bem por muito que a tentemos disfarçar ou camuflar no meio de palavreado mais erudito. Não estou a ver Camões a cantar as ninfas ou o Gama e prantar semelhante palavra a meio de uma estrofe. Não dá. Simplesmente não calha. Ou calha sempre mal. Um escarro... O esforço gutural que prefigura a passagem das palavras à acção. Da palavra ao ranho. Ranho. Ora aí está outra das tais. Mas não se julgue que fico triste com a classificação que nos deu o enojado leitor. Só quem muito nos odeia é que pode escrever de nós semelhante coisa. E o ódio é o amor do avesso. A criatura tem que gostar muito de nós para nos odiar desta forma. E nós deviamos retribuir o amor que nos tem escrevendo aqui mais qualquer coisa. Mesmo que não valha nada e não passe mesmo de um escarro.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Mensagem

Fernando Pessoa era um alterofilista.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Não é uma solitária vaga. É maré, mesmo!




O momento chegou: primeiro, a eleição de Obama. Agora, finalmente, a maré negra!

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Alívio ou último suspiro?

Agora que Sócrates e Passos Coelho se entenderam, estou muito mais tranquilo. Os meus amigos não?

Não se espantem com o nosso silêncio

Temos andado a ver os indicadores económicos.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Não estamos na mesma posição que a Grécia

Esquizofrenia

Futebol: somos os terceiros melhores do mundo.
Risco da dívida: somos os segundos piores da Europa.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Em defesa dos círculos uninominais







Educar é missão, vocação, chamamento. Ensinar a ler, a fazer contas, a exprimir-se correctamente. Inculcar valores positivos, como a sã convivência com os seus pares, no saudável respeito das diferenças. E coisas mais prosaicas como saber estar à mesa, dizer com licença quando se arrota inadvertidamente, ou lavar as mãos sempre que se vai à casa de banho. Ou mesmo a dizer casa de banho em vez de quarto de banho, moradia em vez de vivenda, e por ai adiante.
Educar exige disponibilidade, concentração, persistência e espírito de sacrifício. E supõe o estabelecimento de um vínculo profundo entre mestre e discípulo.
Em face de tudo o que se acaba de expor, afigura-se crucial a alteração do sistema eleitoral do país com vista a consagrar os círculos uninominais. Só dessa maneira, conhecendo o rosto do nosso deputado, poderemos aspirar a dar-lhe uma boa educação.

Relatos guineenses

O Kumba Ialá quando o Viriato Pã.

Questões fracturantes

Parto? Não parto?

Romance Haiku - 10

Não sendo dado à mecânica, Agripa era um homem de Áccio.

Romance Haiku - 9

Por vezes Onofre parecia ligado à corrente.