segunda-feira, 22 de março de 2010

Sócrates Descarrilha


O PM revela a sua imparcialidade: tanto corta as pernas a um inimigo como a cabeça a um correligionário. Era só uma questão de tempo. Lembram-se? Em Setembro, o nosso próximo ex-embaixador na UNESCO recusou-se a votar no candidato egípcio a Director-Geral da organização. Coisa pouca, mais uma birra à Carrilho: o Sr. Farouk Hosni era um bocadinho, vá, anti-semita, e teria dito uma vez, entre outras pérolas, que se apanhasse livros hebreus, os queimava. E Carrilho, sempre desmancha-prazeres, com aquela ânsia de protagonismo que o havia de perder, disse, sou político, engulo elefantes, mas elefantes anti-semitas pirobibliográficos directores-gerais da UNESCO, não contem comigo. E o PM, entre dois joggings, mandou dizer que manda quem pode, obedece quem deve, e pimba, afastem o gajo, l´etat c'est moi.
E pronto, mais um. Convenhamos, este revelou uma coragem do Carrilho.

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